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Governo relança Mais Médicos com abertura de 15 mil novas vagas

  • Foto do escritor: Blog do Yan Ney
    Blog do Yan Ney
  • 20 de mar. de 2023
  • 2 min de leitura

Atualizado: 26 de jun. de 2023

Lula afirma que irá priorizar profissionais brasileiros, mas não descarta contratação de estrangeiros.



O presidente Lula retomou o programa Mais Médicos nesta segunda-feira (20), durante um evento no Palácio do Planalto. Segundo o chefe do Executivo, o foco será em profissionais brasileiros, formados no Brasil ou no exterior, mas não desconsidera a admissão de médicos estrangeiros.


O objetivo do governo é abrir 15 mil novas vagas e chegar ao final de 2023 com 28 mil profissionais em todo o país, principalmente nas áreas mais vulneráveis. A meta do ministério da Saúde é dobrar o quantitativo de médicos e atender 96 milhões de brasileiros.


Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o edital para convocar 5 mil postos que já existem e estão desocupados deve sair nos próximos dias. As outras 10 mil vagas terão contrapartida aos municípios, ou seja, vão garantir menor custo e mais condições de permanência às prefeituras.


O programa, que também muda de nome e passa a se chamar "Mais Médicos para o Brasil”, receberá um investimento de R$ 712 milhões neste ano e vai incluir profissionais especializados, como enfermeiros e dentistas.


Além de profissionais brasileiros, o edital do Mais Médicos inclui intercambistas, brasileiros formados no exterior ou estrangeiros, desde que atuem com o Registro do Ministério da Saúde (RMS).


"Nós queremos que todos os médicos que se inscrevam sejam brasileiros, formados adequadamente. Se não tiver condições, a gente vai querer médicos brasileiros formados no estrangeiro, ou médicos estrangeiros que trabalham aqui", afirmou Lula.


O programa Mais Médicos foi criado em 2013, no governo Dilma, e nunca foi finalizado, mas perdeu força nos mandatos de Michel Temer e Jair Bolsonaro.


Críticas aos médicos cubanos


Por causa de uma parceria com a Organização Panamericana de Saúde (Opas), a gestão de Dilma Rousseff contratou muitos profissionais de saúde estrangeiros, principalmente cubanos.


Na época, havia acusações de que os médicos recebiam pouco, assim como o programa dispensava a revalidação de diploma. Esta situação dava margem para críticas ao governo por não garantir qualidade nos atendimentos. Em sua defesa, o Executivo afirmou que os profissionais de saúde cubanos eram qualificados e que só foram contratados quando brasileiros dispensaram o trabalho.


Em sua gestão, o ex-presidente Jair Bolsonaro aproveitou oportunidades para reclamar que o Brasil trazia cubanos para cuidar da saúde nacional e acusar o Mais Médicos de financiar o governo cubano.


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